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Representantes de entidades médicas preveem que a saúde humana será extremamente afetada pelo aquecimento global/Foto: ozgurmulazimoglu

Uma carta assinada recentemente por diretores de 18 entidades médicas internacionais pede que os médicos de todo o mundo “assumam a liderança” no debate sobre as mudanças climáticas, informou a BBC News. Publicado nas revistas especializadas British Medical Journal e Lancet, o documento afirma que o possível fracasso de um novo acordo climático global em dezembro, durante a 15ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-15), resultará em uma “catástrofe global da saúde”.

Em editoriais que acompanham a carta das organizações médicas, as duas publicações especializadas afirmam ainda que o impacto será maior sobre habitantes de países tropicais em situação social vulnerável. As revistas argumentam que conter as mudanças climáticas poderia trazer outros benefícios, como dietas mais saudáveis e um ar mais puro. “Uma alimentação com baixas emissões de carbono (especialmente com menor consumo de carne) e mais exercícios vão significar menos problemas como câncer, obesidade, diabetes e doenças cardíacas”, destacaram as revistas.

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Energia eólica é alternativa ecoeficiente/Foto: tochis

No ínicio deste ano, a Lancet publicou juntamente com a University College London, uma extensa avaliação dos impactos da mudança climática sobre a saúde, na qual constou que o aumento na temperatura global deverá aumentar a transmissão de doenças infecciosas, reduzir suprimentos de comida e água pura em países em desenvolvimento, além de aumentar o número de óbitos por problemas associados ao calor em regiões de clima temperado.

Os médicos também consideram que o crescimento da população mundial, estimado em 3 bilhões de novos habitantes até meados deste século, será mais um fator de risco crescente em relação aos efeitos das mudanças climáticas, já que as tendências apontam para a escassez cada vez maior da água e demais recursos naturais. As organizações que eles representam defendem o uso de energia limpa, proteção de florestas e mudança no hábito das pessoas para conter o superaquecimento da Terra.

Receio

O principal motivo do receio dos diretores das entidades médicas se refere à dificuldade que os governos dos países têm enfrentado em busca de um novo acordo climático. As negociações preparatórias encontram-se estagnadas devido a aspectos como o corte de emissões de cada país e o financiamento de tecnologias sustentáveis das nações mais desenvolvidas para com as emergentes. “Existe um perigo real de que os políticos estejam indecisos, especialmente em tempos de turbulência econômica como estes”, encerra o texto.

*Via EcoDesenvolvimento.

             
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