Para especialistas, mudanças climáticas são a maior ameaça para a humanidade
Segundo o estudo, as mudanças do clima representam a maior ameaça para a vida na Terra/Foto: Christian Frausto Bernal Photostream

Nada de Gripe A, febre amarela ou Aids. A maior ameaça para a saúde no século 21 são as mudanças climáticas, que trarão ondas de calor, falta de alimento e avanço da malária, cólera e dengue em países tropicais como o Brasil. A solução vai além de reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) e consiste em tirar milhões da pobreza e mudar o padrão de vida da camada mais abastada. As considerações integram uma pesquisa da revista inglesa The Lancet, feita em parceria com a University College de Londres.

De acordo com o estudo, as maiores vítimas deste princípio de caos serão os pobres, mesmo que estes não sejam os maiores poluidores. Sistemas de saúde de muitos países poderão ser colocados sob alta pressão e alguns até entrariam em colapso. A “injustiça social” da questão climática é um dos focos do alerta.

Segundo a pesquisa, essa desigualdade será “uma fonte de vergonha histórica para nossa geração se nada for feito”. O texto diz que “os ricos verão que estão vivendo em um mundo mais caro, inconveniente, desconfortável e mais imprevisível. Os pobres morrerão”.

O estudo ainda afirma que as previsões de alta na temperatura publicadas até o momento são conservadoras e indica que uma elevação de 2°C já seria desastrosa. Entre 260 milhões e 320 milhões de pessoas a mais do que o normal seriam afetadas pela malária até 2080.

Na África, a elevação de 1°C multiplicaria por dez o número de mosquitos. A dengue seguiria padrão similar e doenças como esquistossomose e leishmaniose também cresceriam.

*Com informações do jornal O Estado de S. Paulo, retirado de EcoDesenvolvimento.

             
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