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O ozônio é um dos principais componentes da poluição atmosférica. E apesar de ser associado a ambientes externos, ele é frequentemente encontrado em lugares fechados, como casas e escritórios. Para combater os efeitos deste gás, um grupo de cientistas da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, publicou os resultados de um estudo que avaliou os efeitos de três plantas como redutoras dos níveis de ozônio em ambientes internos.

As espécies estudadas foram espada-de-são-jorge (Sansevieria trifasciata), clorofito (Chlorophytum comosum) e jiboia (Epipremnum aureum), que têm rica folhagem e são de fácil manutenção.

planta-3.jpgPara realizar os testes, os pesquisadores simularam ambientes internos – montaram câmaras em uma estufa equipadas com um sistema de filtragem do ar no qual as concentrações de ozônio pudessem ser reguladas e monitoradas. Os níveis internos de ozônio eram medidos logo no inicio do experimento e, após cinco minutos da aplicação do gás, os dados eram novamente apurados.

Os resultados mostraram que as taxas de concentração do ozônio eram menores nas câmeras que continham plantas do que nas outras que não possuíam as espécies. Não houve diferença significativa entre as taxas apresentadas pelas três espécies de plantas.

“Como a poluição do ar interno afeta grandemente os países, o uso de plantas como método de mitigação pode servir como uma alternativa eficiente e de baixo custo”, destacaram os autores da pesquisa.

Perigo silencioso

O ozônio costuma ser liberado através do funcionamento de diversos tipos de impressoras, fotocopiadoras, luzes ultravioleta e por alguns sistemas de purificação do ar. Como as populações em países industrializados passam em média mais de 80% de seu tempo em ambientes fechados, essa poluição tem sido encarada como um sério problema para a saúde pública.

planta-4.jpgO Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas estimou que mais de 2 milhões de pessoas morrem todos os anos devido à toxicidade do ar em ambientes fechados. Entre os efeitos tóxicos do ozônio para a saúde humana estão edemas pulmonares, hemorragia, inflamação e redução da capacidade pulmonar.

Com essa preocupação, muitos países têm buscado alternativas para reduzir os níveis do ozônio nos ambientes. O problema é que a maioria das soluções tem se mostrado economicamente inviáveis. Ainda mais para os países em desenvolvimento.

Para os cientistas, isso só reforça a necessidade do uso dessas espécies de plantas como alternativas simples e baratas para melhorar a qualidade do ar ambientes fechados.

O artigo “Effectiveness of houseplants in reducing the indoor air pollutant ozone”, de Heather Papinchak e outros, pode ser lido por assinantes da HortTechnology em http://horttech.ashspublications.org.

*Com informações da Agencia Fapesp. Via EcoDesenvolvimento.

             
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