No mês passado uma grande área de uma fazenda do interior de São Paulo pegou fogo. Ela não foi a única, nesse tempo seco temos visto uma quantidade absurda de queimadas. Mas essa área era especial, nada menos que o maior banco genético da Mata Atlântica de interior, na USP e, segundo o Ibama, não teve nada de espontâneo ou acidental.

Para Celso Luiz Ambrósio, técnico do Ibama na cidade de Ribeirão Preto/SP (onde a fazenda fica), o incêndio foi criminoso. Isso é o que diz a análise feita durante 15 dias após o fim da grande queimada.

O incêndio começou no dia 16/08 e levou 82 hectares de área verde embora. Lá já existiam 44 mil mudas de árvores plantadas num trabalho que começou há 9 anos.

Elenice Mouro Varanda, coordenadora do Centro de Estudos e Extensão Florestal, o Ceeflor, diz que as árvores que não foram queimadas totalmente tendem a rebrotar. Por isso a avaliação de danos só pode ser feita após um período de chuvas. As que precisarem ser replantadas precisarão de ao menos 10 anos para chegar à maturidade.

Nota do Editor [Juan Lourenço]: Eu pude ver a queimada do outro lado da cidade, foi realmente absurdo. Uma informação que tem circulado, absolutamente sem confirmações, é de que crianças de um bairro vizinho à mata tem costume de colocar fogo “só para verem os bombeiros apagando”. Acontece que nesse dia, talvez por terem outros casos simultâneos, os soldados teriam demorado 30~40minutos para chegar ao local.

 

Via Folha | Imagem: Silva Junior/Folhapress

 
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