Entretanto, cientistas acreditam que os ventos e as águas turbulentas na realidade facilitarão a retirada do petróleo derramado e fará com que ele evapore mais rapidamente.
Dezenas de barcos a remo, barcos de pesca e até uma chalana ficaram presos no cais, com o vento surrando suas bandeiras e ondas os surrando mesmo abrigados na marina.
Em outros dias, a frota estaria removendo óleo do Golfo do México e transportando trabalhadores e suprimentos. Mas o furacão Alex que agita o Golfo transformou as milhares de pessoas que lutam contra o vazamento de petróleo em meros espectadores. E Alex deve continuar nos próximos dias.
Autoridades tentavam proteger a costa e tiveram que retirar barcaças que atrapalhavam o fluxo do óleo a áreas pantanosas suscetíveis. Os Estados Unidos aceitaram ajuda de 12 países e de organizações internacionais.
O furacão deve seguir em direção à região da fronteira entre o Texas e México e se manter distante da zona de vazamento de petróleo na costa da Luisiana. Não há previsões de que Alex afete o trabalho próximo à plataforma de perfuração de petróleo, mas os resquícios da tempestade podem atrapalhar a limpeza. As ondas tinham quase quatro metros de altura em partes do Golfo, de acordo com o Serviço Meteorológico Nacional.
Entretanto, cientistas acreditam que os ventos e as águas turbulentas na realidade facilitarão a retirada do petróleo derramado e fará com que ele evapore mais rapidamente.
A ação das ondas, combinada com dispersantes pulverizados pela Guarda Costeira, estão ajudando a quebrar gigantes manchas de óleo em partes menores, segundo o guarda costeiro Joe Higgens.
“Isso é bom porque diminui o óleo na superfície e é este óleo que invade as praias”, explicou.
*Via Info.
