SÃO PAULO – A imensidão gélida do isolado Alasca pode vir a ser uma ótima fonte de energia em um futuro próximo. Alguns pesquisadores estimam que os hidratos de gás da região podem alimentar 100 milhões de lares durante dez anos.

Também conhecido como ‘gelo que queima’, a fonte é um gás natural que está contido nas placas de gelo do subsolo do Alasca e pode gerar potência em contato com forte calor.

Americanos, indianos e japoneses já estudam uma maneira de tornar o recurso uma fonte de energia sustentável, extraindo-o de pedaços de gelo coletados abaixo do chão do Alasca e também no solo da região do oceano Ártico (o permafrost, que contém terra, gelo e rochas permanentemente congelados).

No fim do ano passado, em novembro, a equipe de pesquisadores concluiu por medições que era possível extrair 85 trilhões de pés cúbicos de gás natural de hidratos de gás do Alaska, o que seria suficiente para gerar eletricidade a 100 milhões de casas por mais de uma década, segundo palavras do co-autor do projeto, o geólogo Tim Collett.

Mas apesar de afirmar que é um grande celeiro de energia, Collett diz que não é possível saber a quantidade de volume que pode ser produzido em escala industrial. Isso “dependerá da capacidade dos cientistas em extrair metano útil de hidratos de gás de forma eficiente e com preços razoáveis”, explicou à ONG American Chemical Society, de incentivo à ciência.

A fonte de energia abundante, limpa e sustentável é factível, sim, diz o pesquisador, que prevê que de cinco a dez anos, o potencial de investigação do gelo. Mas dependerá da “necessidade, motivação e também oferta de outros recursos energéticos”.

Uma das técnicas mais promissoras para extrair o metano dos hidratos envolve a simples despressurizarão dos depósitos. Outro método seria utilizar (e aproveitar) a mesma tecnologia de perfuração para extrair petróleo e gás, depois de um processo envolvendo a troca das moléculas de metano com dióxido de carbono.

Nota: Ahm… eu não entendi direito ou estão querendo derreter (ou melhor queimar) o Alasca? Isso não me parece sustentável, por acaso o gelo se formaria na mesma proporção com que é retirado? Mais uma vez esperamos que um projeto desse nível, com profissionais de vários países tenha esse mínimo de preocupação…

Fonte: Info (Editora Abril)

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 é o criador do eco4planet, formado em Administração de Empresas pela USP, desenvolvedor e gamer. Otimista nato, calmo por natureza, acredita que informação pode mudar o mundo e que todo pequeno gesto vale a pena. Posta também no Twitter e Facebook.
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