Com o novo acordo, bancos se comprometem a adotar medidas ecoeficientes
Com o novo acordo, os bancos se comprometem com medidas mais ecoeficientes/Foto: Alexandre Chang

Fazer com que a rede bancária nacional, tanto pública como privada, passe a adotar medidas de consumo sustentável em suas atividades rotineiras, como gasto de papel, energia e insumos. Este é um dos objetivos do novo Protocolo Verde, que será assinado pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, nesta terça-feira, 7 de abril.  O documento também pretende estabelecer um compromisso para que os bancos concedam financiamento aos setores que se comprometam com a sustentabilidade ambiental.

Cinco bancos públicos já assinaram a proposta: o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Caixa Econômica Federal (CEF), Banco do Brasil, Banco da Amazônia e o Banco do Nordeste Brasileiro (BNB) – todos signatários do protocolo. Nesta terça-feira, será a vez da rede privada, por meio da Federação Brasileira de Bancos.

Os bancos cogitam o uso da energia solar, a fim de jogarem limpo com o meio ambiente
A opção pela energia solar é uma das possibilidades de negócios sustentáveis/Foto: Aníbal

A partir de agora serão considerados os impactos e custos sócio-ambientais na gestão de ativos, além das análises de risco de clientes e de projetos de investimento, tendo a Política Nacional de Meio Ambiente como base. A CEF já se comprometeu a disponibilizar produtos de crédito específicos para atividades e ações sócio-ambientais, e promete oferecer condições diferenciadas para projetos com este fim.

Em junho de 2008, a Caixa já dava indicativos de que iria mergulhar a fundo no tema desenvolvimento sustentável, ao participar, em São Paulo, da Conferência Mundial do Instituto Ethos – organização não-governamental que possui indicadores próprios para o setor financeiro.

Criado em 1995, o primeiro modelo do Protocolo Verde reuniu os principais bancos públicos federais brasileiros, dentre os quais o BNDES, o Banco da Amazônia, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco do Nordeste. Estas unidades bancárias subscreveram à época a Carta de Princípios para o Desenvolvimento Sustentável.

Fonte: EcoDesenvolvimento

             
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