�eo no golfo do m�ico causou desastre ambiental sem propor��o
Óleo no golfo do México começou a vazar em abril, mas ainda não é possível dimensionar o
tamanho da tragédia ambiental/Foto:
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Os cientistas do governo dos Estados Unidos garantiram na quarta-feira, 4 de agosto, que a maior parte do petróleo proveniente do vazamento da British Petroleum (BP) foi limpo. Segundo a consultora em Energia da Casa Branca, Carol Browner, uma nova avaliação da equipe verificou que 75% do óleo foi capturado, queimado, evaporado ou quebrado no golfo do México.

De acordo com o jornal Telegraph, o relatório foi compilado por cientistas do governo federal para descobrir aonde tinham ido os enormes volumes de óleo vazado. Os pesquisadores calcularam que cerca de 25% dos componentes químicos do óleo evaporaram na superfície ou se dissolveram na água. “Ao menos 5% foi queimado na superfície, 3% foi removido sob a forma de espuma e 8% foi decomposto por dispersantes”, explicou a matéria. Outros 16% teriam sido dispersos naturalmente. “A Mãe Natureza fez sua parte”, destacou Browner ao programa Today, do canal norte-americano NBC.

Na avaliação dos cientistas, o óleo está sendo rapidamente eliminado, apesar de ainda restar boa parte na água ou na costa, fator que ameaça a biodiversidade local. “Não há evidência de que haja concentrações significativas de óleo que nós não tenhamos contado”, relatou a chefe da Administração de Atmosfera e Oceano dos EUA (NOAA), Jane Lubchenco, ao jornal The New York Times.

No entanto, a Casa Branca segue preocupada quanto ao dano ecológico já causado pelo vazamento. “Não sabemos ainda o total impacto do vazamento no ecossistema ou às pessoas no golfo”, admitiu Lubchenco. Segundo ela, “questões permanecem sobre o dano causado a ovos e larvas de organismos como peixes, caranguejos e camarões”.

Controle
Segundo a BP, a pressão do poço está controlada pela pressão hidrostática decorrente de uma mistura entre cimento e lodo. A operação realizada na terça-feira (3) consistiu em empurrar o petróleo que vaza do poço até seu lugar original, mediante a injeção de cimento e lodo pesado. A companhia acrescentou que supervisionará o poço danificado, e não descartou que possam ser necessárias mais injeções da mistura.

Caso seja acusada de negligência grave, a petrolífera terá que pagar multas em valor superior US$ 20 bilhões, informou o jornal Financial Times. As penalidades previstas pela Lei sobre Águas Limpas dos Estados Unidos vão de US$ 1,1 mil a US$ 4,3 mil por barril derramado.

A explosão de uma plataforma de petróleo da BP em 20 de abril, no golfo do México, causou a morte de 11 trabalhadores além de um dos maiores desastres ambientais da história dos Estados Unidos.

*Via EcoDesenvolvimento.

             
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