Entre os 25 projetos, estão nove centrais hidrelétricas de pequeno porte/Foto: cassimano
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) promove nesta quinta-feira, 27 de agosto, o 8 º Leilão de Energia Nova, que negociará contratos de compra com início de suprimento em 1º de janeiro de 2012 através da internet. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) forneceu habilitação técnica a 25 projetos de geração de energética para participar do pregão eletrônico – todos à base de fontes renováveis.
Dos empreendimentos habilitados constam sete usinas termelétricas (UTE) movidas a gás natural (GN), oito a bagaço de cana-de-açúcar e uma a capim-elefante, além de nove pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), informou a EPE, empresa do governo responsável pelo planejamento energético. As sete térmicas à base de GN envolvem empreendimentos com capacidade de geração de 1.775 MW, dos quais seis estão projetados para o Espírito Santo.
As sete térmicas a gás natural envolvem empreendimentos com capacidade de geração de 1.775 MW, dos quais seis estão projetados para o Espírito Santo. Já a maior parte das oito usinas movidas a bagaço de cana, com 336 MW de potência, está prevista para São Paulo.
Abaixo, a tabela de resumo de habilitação técnica referente a energia disponibilizada:
Tabela: Reprodução EPE
O preço-teto da energia a ser comercializada foi definido em R$ 144 por megawatt-hora (MWh) para empreendimentos de fonte hídrica e em R$ 146 por MWh para usinas de outras fontes. O objetivo do leilão é atender às empresas distribuidoras de energia elétrica, que participarão como compradoras a partir de 2012. Caso todos confirmem a habilitação, estará disponível uma capacidade instalada de 2.252 megawatts (MW).
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não divulgou, porém, o total de empreendimentos que depositaram as garantias financeiras e técnicas que confirmam a participação no processo “para aumentar a competitividade”, de acordo com o que a CCEE informou a Agência Brasil. O leilão comercializará energia elétrica proveniente de novos empreendimentos, com posterior outorga de autorização, para o Sistema Interligado Nacional (SIN), no Ambiente de Contratação Regulada.
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*Com informações da Agência Brasil, via EcoDesenvolvimento.
