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Nova ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, trabalhou como secretária-executiva na gestão de Carlos Minc/Foto: Elza Fiúza/ABr

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) vai dar continuidade à herança dos ex-ministros Carlos Minc e Marina Silva, além de começar o olhar para o futuro da questão ambiental, afirmou a nova ministra da pasta, Izabella Teixeira.

“Vamos trabalhar o triplo e encerrar a temporada em alto estilo”, adiantou a ministra na cerimônia de posse, em Brasília, ao se referir aos nove meses em que ficará no cargo até encerrar a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Izabella Teixeira adiantou que o Ministério do Meio Ambiente avançará nas negociações internacionais para que na próxima Convenção do Clima (COP 16), em Cancún, no México, saia o novo acordo global sobre as mudanças climáticas.

“Vamos trabalhar duramente para que Cancún não siga o mesmo caminho de negociações da reunião de Copenhague [COP 15]”, ressaltou Teixeira, ao garantir que o Brasil manterá o protagonismo na questão climática. Para alcançar o objetivo, a ministra salientou que projetos de adaptação terão força igual aos de mitigação das mudanças climáticas.

Ainda sobre negociações internacionais, a nova ministra prometeu que o Brasil fará a diferença na Convenção da Biodiversidade, que será realizada no final do ano em Nagoya, no Japão. “O Brasil é importante para a biodiversidade mundial”, observou Teixeira.

Neste encontro, o governo brasileiro defenderá a implementação do sistema ABS (de repartição de benefícios de produtos oriundos da diversidade biológica), com compromissos jurídicos e financeiros. O país é conhecido como megadiverso, devido a grande quantidade de espécies de fauna e flora.

Debate

A ministra enfatizou que o MMA está aberto para o debate, ao destacar a oportunidade de ampliar a agenda ambiental na iniciativa privada. Ela afirmou que o ministério apoia ações que vão além de simplesmente se adequar às leis. “Temos de incentivar quem faz mais pela sustentabilidade”.

O ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que a nova ministra foi fundamental no diálogo com o setor público e privado. Ele lembrou de parcerias do turismo, como o programa turismo nos parques. “É preciso ter um leque de ideias e alianças para que os projetos possam ser colocados em prática”, salientou.

Minc contou que a decisão de colocar a sua secretária-executiva como ministra estava definida há seis meses. “Ela tem muito conhecimento técnico e tem uma capacidade de trabalho brutal”. Para o ex-ministro, ela deve continuar com as ações de combate ao crime ambiental e ampliar parcerias públicas, privadas e com a sociedade, estimulando o consumo sustentável.

*Via EcoDesenvolvimento.

             
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