Árvores devem ser plantadas nos lados oeste e sul das casas
Árvores devem ser plantadas nos lados oeste e sul das casas/Foto: Stuck in Customs Photostream

Árvores plantadas ao lado de casa significam uma redução de 5% no consumo de energia elétrica. Quem garante é uma pesquisa recente do National Institute of Standards and Technology (Nist). De acordo com os pesquisadores norte-americanos, as árvores situadas junto às residências conseguem tal economia caso estejam posicionadas nos lados oeste e sul dos lares (no hemisfério norte) e oeste e norte (no hemisfério sul, como aqui no Brasil – valeu Cláudio!). A iniciativa é capaz de diminuir a demanda energética, beneficiar o meio ambiente e tornar a conta de luz menos salgada ao final do mês.

Durante o verão, os especialistas acompanharam 460 casas na cidade de Sacramento e constataram que os ganhos vão além da diminuição da conta de luz. É que o “custo de carbono” também é diminuído com o cultivo das árvores. “As pessoas já sabem há muito tempo que as árvores têm múltiplos efeitos para as pessoas, mas nós quantificamos esses benefícios pela primeira vez usando dados reais e colocamos valores nesses efeitos,” justifica David Butry, pesquisador do instituto Nist.

Cultivo das árvores no lar também diminui os "custos de carbono"
Árvores nas proximidades de casa também reduzem “custos do carbono”/Foto: Rev. Voodoo photostream

Butry observou que além de fornecerem sombra, as árvores sequestram o carbono. “Nós medimos o quanto essas árvores reduziram o carbono criado pela queima de combustíveis para produzir a eletricidade e descobrimos que as árvores também sequestraram uma quantidade equivalente de carbono, o que representa um benefício em dobro”, explicou.

Empresas sul-coreanas e da África do Sul já manifestaram interesse sobre a pesquisa. A tendência é de que o estudo seja expandido para outras regiões e para outras estações do ano, para que as conclusões possam obter resultados gerais.

*Com informações do site Inovação Tecnológica, retirado de EcoDesenvolvimento.

             
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