Os raios ultravioleta atingiram o índice máximo de radiação nesta terça-feira (23), em 12 capitais brasileiras. A escala de medição vai de 1 a 14. Quando a medição passa de dez, é considerado um índice muito alto para a exposição ao sol. Em 12 capitais o índice foi de 14 e em duas ficou acima de 11.
Segundo o meteorologista Jonathan Cologna, do Somar Meteorologia, índices elevados no verão são corriqueiros. “Nessa estação é normal um nível elevado de radiação solar em todo o país. A preocupação das pessoas neste período deve ser com o cuidado com a pele e com o tempo de exposição ao sol”, afirma.
Para evitar problemas causados por raios solares, a população deve evitar a exposição ao sol no horário entre as 10h e as 16h. De acordo com o dermatologista Cristiano Velasco, é necessário adquirir o hábito de aplicar o protetor solar. “O ideal é passar o protetor três vezes ao dia e criar esse hábito”.
O uso do protetor solar pode prevenir futuras doenças de pele. Por isso o cuidado com as crianças deve ser redobrado. “As pessoas que tiveram queimadura na infância aumentam em cinco vezes o risco de desenvolver um melanoma na vida adulta”. Segundo Cristiano, as pessoas usam uma quantidade de protetor solar abaixo do ideal. “Para quem frequenta a praia, é necessário reaplicar a cada duas horas e todas as vezes que sair da água”.
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UPDATE: Os raios UV (ultravioleta) voltaram a registrar condição extrema de radiação na manhã desta quarta-feira (24) em 17 capitais do país, segundo a Somar Meteorologia, marcando índices entre 11 e 14, numa escala cujo máximo corresponde a 14. Em São Paulo, o índice estava moderado –5– no horário, mas há previsão de que ele se eleve no período da tarde. De acordo com o meteorologista Marcel Rocco, do Somar Meteorologia, a elevação do índice acontece devido a fatores como a estação do ano e a pouca nebulosidade, que causam a elevação do nível de raios solares que chegam à superfície da Terra. Os locais com índices mais elevados por volta das 11h de hoje eram Aracaju, Belém, Boa Vista, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Maceió, Natal, Palmas, Recife e Teresina, com índice 14, seguidos por Campo Grande, Curitiba, Salvador e Vitória, com 13, Florianópolis, com 12, e Porto Alegre, que tinham índice 11, considerado extremo. (fonte: Correio do Estado)
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*Via AgênciaBrasil.