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Conferência Internacional de Cidades Inovadoras discute soluções capazes de melhorar
a qualidade de vida das pessoas/Foto: Jader Rocha/Fiep

As cidades já experimentam mudanças importantes, mas as grandes e pesadas estruturas atuais, somadas aos governos, ainda não perceberam tais transformações. A opinião é do analista político Augusto de Franco, que participou da mesa de abertura da Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (Cici 2010), nesta quarta-feira, 10 de março, em Curitiba, no Paraná.

Segundo ele, que também é o articulador do Comitê Científico do evento, é preciso estar atento ao “movimento subterrâneo” que ocorre na sociedade, do qual desembocarão, fatalmente, mudanças profundas. Augusto de Franco defende que as estruturas que virão ainda são desconhecidas, mas que certamente serão desenhadas pela população, “que começa a assumir com mais determinação as decisões que devem ser tomadas”.

“As cidades sempre estiveram à frente das inovações, e isso não mudará’, acrescentou Augusto de Franco. Ele apontou a integração e a cooperação entre as cidades como alternativa para os municípios enfrentarem os problemas financeiros. “Já estão surgindo cidades-regiões e até cidades transnacionais”, observou.

Na concepção da jornalista norte-americana Carol Coletta, as grandes mudanças são geradas por aspectos muito simples, mas que precisam da cumplicidade da população. Ela apresentou cálculos que mostram que os Estados Unidos economizariam US$ 1,66 bilhão por ano apenas com a redução de um ponto percentual na pobreza e em mudanças que permitiriam que o cidadão não tivesse de se locomover mais de uma milha por dia.

Para Coletta, considerada uma das maiores especialistas em urbanismo no mundo, o maior desafio da inovação nas cidades é a resistência das pessoas. “É da natureza humana não gostar de mudanças”, justificou. Ela também participou do primeiro dia da Cici 2010.

Já o vice-prefeito de Londres, Richard Barnes, apresentou como exemplo prático de melhoria da cidade a revitalização das docas. Barnes disse que esta ação foi uma das grandes responsáveis pelas mudanças experimentadas pela capital inglesa nos últimos anos – que segundo ele passa por um verdadeiro reflorescimento.

*Via EcoDesenvolvimento.

             
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