Novos refrigeradores ajudarão na redução de energia
Os novos refrigeradores deverão ser importantes para a redução do consumo de energia/Foto: sergio_oliveira

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, detalhou nesta quarta-feira, 22 de abril, os principais aspectos sobre o programa do governo para estimular a troca de geladeiras antigas que emitem gás clorofluorcarbono (CFC) por outras novas, menos poluentes e mais econômicas. Segundo ele, será fabricado um modelo específico de geladeira para atender ao programa.

Embora o ministro afirme que o valor ainda não está definido, ele adiantou que o preço da geladeira deverá ficar em torno de R$ 500. A previsão é de que sejam trocadas geladeiras com até dez anos de uso.“Estamos estudando para reduzir ao máximo o valor da geladeira, torná-la absolutamente acessível ao bolso da parcela mais pobre do povo brasileiro”, afirmou Lobão, ao sair de reunião sobre o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Lobão, no primeiro ano devem ser trocadas 1 milhão de geladeiras, já no segundo, 2 milhões, e a quantidade avançará até atingir a meta de 10 milhões. Ele não descarta, no entanto, a possibilidade de que a quantidade seja maior logo no início, o que dependerá da capacidade de produção da indústria e da logística.

Ministro afirmou que o governo tem tentado diminuir o preço da geladeira, estimado em R$ 500
O ministro Lobão afirmou que o governo tem tentado diminuir o preço da nova geladeira/Foto: Antonio Cruz/ABr

Lobão explicou que o governo estuda duas possibilidades para a data de lançamento do programa. Uma é dentro de 15 dias e a outra possibilidade é esperar o final de vigência da redução do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) do eletrodoméstico, que termina no prazo de três meses.

Para assegurar um preço baixo para as geladeiras os fabricantes terão redução de impostos, de acordo com Lobão. A fabricação de um modelo especial em grande quantidade também será determinante para reduzir o custo, na avaliação do ministro. Lobão declarou ainda que será montada uma logística especial para atender o programa. Os revendedores recolherão as geladeiras antigas, que serão vendidas a uma empresa especializada.

Essa empresa vai recolher o gás poluente e vendê-lo a uma usina. O mesmo será feito com a geladeira que, segundo ele, será vendida a empresas que trabalham no ramo do aço. Ainda há pendências a serem acertadas com o Ministério da Fazenda, informou Lobão. Isso porque o governo gastará em torno de R$ 100 milhões por ano com a logística do programa, como, por exemplo, para pagar pelo recolhimento dos refrigeradores.

Fonte: EcoDesenvolvimento.

             
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