As informações sobre o vazamento da americana Chevron-Texaco na Bacia de Campos/RJ ainda são conflitantes. Enquanto a empresa fala em menos de mil barris, a estimativa da ANP é de 200 a 330 barris/dia. Sendo hoje o oitavo dia, há uma estranha discrepância. Outro fato que tem chamado a atenção é justamente a falta de atenção das grandes mídias.

O vazamento que começou no último dia 09 já gera uma mancha de mais de 160Km², área equivalente a metade da Baia de Guanabara. O petróleo pesado sai de 1.200 metros de profundidade e está a 120Km da costa.

Seria pior se o Campo estivesse em produção contínua, e não ainda em processo de perfuração para análise, mas já são quase 500 mil litros de petróleo derramado e sabemos bem os reflexos que isso pode causar, não é BP?

Depois de alguma pressão, a presidente Dilma Rousseff finalmente determinou que a Polícia Federal investigue o caso. O delegado Fábio Scliar, da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico já enviou agentes para o local e ao G1 disse que foram encontradas divergências no número de navios recolhendo óleo (a empresa afirmou haverem 17 e a PF encontrou apenas um), no tempo de selagem do poço e no tamanho da mancha de óleo.

Em nota do dia 14 a empresa informou já ter sido autorizada pela ANP para selar abandonar o poço, iniciando a atividade desde então. A cimentação, que teria se iniciando ontem (16) demora 20 horas para a secagem e, segundo informações desta manhã, o vazamento reduziu, mas ainda não cessou.

Estamos de olho.

 

Imagem inicial por Skytruth

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 é o criador do eco4planet, formado em Administração de Empresas pela USP, desenvolvedor e gamer. Otimista nato, calmo por natureza, acredita que informação pode mudar o mundo e que todo pequeno gesto vale a pena. Posta também no Twitter e Facebook.
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