Consertar danos no concreto geralmente requer colocar mais concreto, ou tirar tudo e começar de novo. Mas graças a especialistas em germes da Universidade de Newcastle, bactérias personalizadas – “BacillaFilla” – podem ser o futuro dos reparos em concreto.

As bactérias, uma vez lançadas em uma área com danos, se procriam e se espalham pelas rachaduras, e então morrem. Mas não fique triste! Mortas, elas deixam para trás uma mistura de carbonato de cálcio, “cola bacterial” e seus próprios corpos filamentosos, mistura essa tão resistente quanto o concreto original.

E não se preocupe: os pesqusadores foram espertos o suficiente para criar dois mecanismos de reprodução nas bactérias. Um permite que elas se reproduzam apenas no concreto, porque só se dividem no pH específico dele. O outro mecanismo avisa quando o trabalho delas está feito, para não se rebelarem e cobrirem o mundo com carbonato de cálcio:

As bactérias também contêm um gene autodestrutivo que evita que elas se proliferem para longe de seu alvo no concreto, porque um conjunto descontrolado de concreto bacterial que continuasse a crescer, apesar de todos os esforços para interrompê-las, seria de certa forma incômodo.

Incômodo? Sei. De toda forma parece ser uma forma mais econômica e rápida de reparar concreto, e usando nossos amiguinhos de pequeno porte pra isso. Só espero que os cientistas saibam mesmo o que estão fazendo. [MSNBC via PopSci via BoingBoing via Gizmodo]

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 é o criador do eco4planet, formado em Administração de Empresas pela USP, desenvolvedor e gamer. Otimista nato, calmo por natureza, acredita que informação pode mudar o mundo e que todo pequeno gesto vale a pena. Posta também no Twitter e Facebook.
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