no brasil, quase metade da população não tem saneamento básico

Acesso ao saneamento básico evita a proliferação de doenças/Foto: Otavio de Souza/Pref. de Olinda

A relatora especial sobre direitos humanos relacionados à água potável e ao saneamento, Catarina de Albuquerque, afirmou à Rádio ONU que o tema esgoto tratado tornou-se uma espécie de tabu. Ela concedeu a entrevista minutos antes de fazer uma apresentação à ONU, em Nova York, referente a um relatório sobre água e saneamento no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

Segundo Catarina de Albuquerque, em nível global, o mundo deve atingir a Meta do Milênio sobre acesso à água potável até 2015, mas o problema do saneamento ainda está longe de ser resolvido.

“O Objetivo do Milênio da Água, em nível global, será alcançado, mas em termos de saneamento estamos piorando, o que é uma tragédia. Muitos políticos não falam desses problemas porque é um assunto tabu. A solução para esses problemas todos é vontade política. Empenho político para resolver esses problemas”, apontou a relatora.

A representante da ONU observou que a falta de saneamento tem custado mais caro ainda às mulheres. Ela mencionou que em alguns países que visitou, ouviu casos de muitas mulheres que esperavam até ao anoitecer para fazer suas necessidades básicas a céu aberto, e no caminho eram vítimas de violência sexual e outras agressões. [EcoD]

             
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