Esse peixe aí na foto é um “bacalhauzinho” que sofria com as toxinas do rio Hudson (EUA). Isso até pouco tempo atrás, 50 anos, pois agora pesquisadores descobriram que ele “se adaptou” às toxinas.

Issac Wirgin, professor de medicina ambiental da Escola de Medicina de New York, comenta que a evolução do peixe foi muito rápida. Ele foi o autor do estudo publicado na versão on-line da revista “Science” dizendo que a variação de um gene garantiu ao peixe uma resistência ao bifenipoliclorado (PCB), uma substância tóxica e cancerígena.

Agora o peixe consegue acumular grandes quantidades da química industrial sem ficar doente por isso. O rio tem relatos dessa substância desde 1947 e os especialistas ainda querem entender como o peixe se adaptou ao problema.

Os pesquisadores ainda alertam: como o peixe não morre mais por conta da substância, os animais que se alimentam dele podem ter sido contaminados pela toxina, criando um risco para toda a cadeia alimentar – que pode ir até os humanos.

É bom lembrar que, já diria Darwin, o animal não se adapta propositalmente para sobreviver no ambiente, mas sim, provavelmente o que ocorreu foi a sobrevivência daqueles que tinham o gene resistente e a morte dos que não o tinham. Mas… essa variação resistente apareceu durante os 50 anos?

 
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