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Mais do que dados, os rótulos precisam estar conectados com o consumidor, legíveis e com explicações de fácil entendimento para que consigam beneficiar a população, que se interessa cada vez mais em saber o que há por trás do que come / Foto: Sxc.hu

Em sua nova publicação, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, apresenta o tema “Inovações no Rótulo de Alimentos”. Editado pela nutricionista da organização, Janice Albert, o livro justifica os novos critérios aos quais os rótulos devem obedecer, desde a nova postura do consumidor até aos rigores das informações nutricionais.

De olho nos rótulos

A nutricionista disse que nos últimos anos houve aumento de pessoas em busca de mais informações sobre saúde, segurança e características ambientais dos produtos e afirmou que o interesse vai desde o conteúdo nutricional até a maneira como os alimentos são cultivados e processados, algo que está levando produtores a darem maior atenção às exigências do consumidor.

Segundo Albert, o resultado é que os rótulos estão se tornando cada vez mais importantes e que a sua relação com o consumidor deve ser simples e íntima. Quando perguntada sobre a confiabilidade dos consumidores nos informativos, Janice diz que este é um desafio dos governos.

“Este é definitivamente um desafio para os governos, que devem garantir que a informação não seja enganosa. Há a possibilidade dos governos, independentemente de certificarem a exatidão dos dados, também imporem sanções legais para os rótulos falsos, além de se perguntarem questões básicas como: Os consumidores estão cientes dos benefícios da rotulagem de alimentos? Será que eles sabem como lê-los?”

Explicativo e acessível

Para a nutricionista, as queixas por parte da população em relação a dificuldade em entender os rótulos dos alimentos faz com que os benefícios potenciais não sejam aproveitados.

“É preciso esforços para simplificar os rótulos e as tornam fáceis de ler e compreender. Também é confuso para os consumidores quando há muitos tipos de etiquetas no mercado e isso mina a confiança do consumidor no rótulo. O ideal seria harmonizar as necessidades optando por regras de rotulagem, assim, a informação seria consistente e mais fácil para as pessoas entenderem”.

Janice também disse que as etiquetas geralmente trazem lista de ingredientes, quantidades, data, contato e instruções sobre preparo e conservação dos alimentos e que alguns países já incluem informações nutricionais. “Como hoje o comércio é global, os consumidores estão vendo rótulos de outros países que podem ou não ser compreendido ou relevantes para eles, é preciso tempo e educação para o público a entender e usar rótulos”.

O livro (em inglês) está disponível para venda pela internet através do site Woodhead Publishing Limited e custa cerca de R$ 300,00.

*Via EcoDesenvolvimento.

             
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